quarta-feira, 13 de julho de 2011

Unidade de direção: Um princípio que se tornou um diferencial


Como definiu Fayol, unidade de direção é ter  “Um só programa para um conjunto de operações que visam o mesmo objetivo”. Mas o que isso quer dizer?
                Olhando para a menor parte da organização, que é o colaborador  : Todas as atividades estão atreladas ao objetivo do setor?  O responsável por gerenciar as atividades da área conhece tudo que é executado em seu setor e quais os objetivos da atividade. As atividades executadas na área realmente precisam existir para que os objetivos sejam cumpridos?
                Quando passamos a fazer essa análise no nível tático da organização é que o processo corre um risco maior de se perder, pois o nível de recebimento de comunicação e o nível de geração de comunicação são crescentes, sendo que na maior parte dos casos a comunicação é recebida do nível estratégico e repassada ao nível ao operacional, correndo o risco de se transformar nesse interim, perdendo e muitas vezes sofrendo alterações sensíveis. Se a comunicação falha quando passa por esse nível acaba com o princípio de “unidade de direção”, pois cada um passa a seguir uma direção independente, desconectando os objetivos estratégicos  da operação da empresa.
                E chegando no nível estratégico da empresa, de onde a comunicação deve ser gerada com maior ênfase e as pessoas devem trabalhar fortemente para garantir a “unidade de comando”. Cabe à diretoria da empresa ter um processo definido de consolidação de sua estratégia, que pode se dar através de  BSC (Balanced Scorecard) , Scorecard e outras ferramentas de planejamento estratégico aliadas à ferramentas de qualidade, como 5W1H, relatórios de três gerações e gerenciamento de planos de ação.
                Independente das soluções adotadas elas precisam ser fortemente comunicadas para que não ocorram divergências de entendimento e os objetivos da corporação cheguem a cada colaborador, que poderá passar a olhar suas atividades visando os objetivos estratégicos. Se a estratégia desejada não for implanta e conduzida de maneira única para todos os colaboradores da organização dificilmente ela será implementada com sucesso.

“Uma vez  que você sabe o caminho  tudo é mais fácil de ser feito”
Roni Stefanuto Rodrigues
Roni_stefanuto@yahoo.com.br

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Hora Extra : Comprometimento ou falta dele?


            A maioria dos profissionais já vivenciou situações de cortes de custos, e as primeiras atitudes tomadas foram:
            -Eliminar horas extras
            -Reduzir o quadro de pessoal em x%
            E a questão que paira sobre as pessoas é sempre a mesma: “Vocês não podem cortar tantos funcionários, não poderemos funcionar bem desta forma.” Enquanto os gerentes deveriam olhar para “Se estou cortando pessoas, cortando horas extras e continuo atendendo, o que estava (e o que está) errado?”
            -Um dos desdobramentos (que acaba sendo comum) é que colaboradores fazem horas extras sem registrá-las (a forma que isso acontece varia de empresa para empresa dependendo das políticas de registro de horário)
            -Outro ponto é que muitas vezes tarefas “desnecessárias” são cortadas, porém com o tempo sente-se o impacto da falta desta ou daquela tarefa.
            Mas como evitar esses erros em momentos de crise?
            -Checklists atualizados: Se todos souberem o que devem fazer e o que é prioridade, o essencial nunca faltará e o gerenciamento será constante, de forma a evitar cortes bruscos perdendo atividades essenciais.
            -Gestão de melhorias : De forma que as atividades sejam sempre revisadas buscando a melhoria contínua e eficiência dos processos.
            -Dimensionamento das funções: Para que cada função tenha seu mapa visto pela gerência, que poderá efetuar melhor suas alocações, sem que haja excesso de demanda e gargalos nos processos.
            -Unidade de comando: Garantir o cumprimento deste princípio (Idealizado por Fayol) que diz que cada funcionário deve ter somente um report direto para que não haja duplicidade de interesses.  
            Esses itens não garantirão que a redução do custo de hora extra em 100%, pois há casos como empresas que funcionam em feriados e picos de produção, que devem ser tratados como exceção e bem administrados, porém garantir o cumprimento destes itens trará a segurança de que hora extra não é “dinheiro pelo ralo”
                                   “Conduza processos, gerencie pessoas, atinja resultados”
Roni Stefanuto Rodrigues     
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