Tendo em vista a tendência das empresas brasileiras de cada vez mais se fundirem para consolidarem-se como fortes competidores no mercado, devemos conhecer os impactos que isso causa na gestão das equipes de empresas de grande porte e, principalmente com uma organização matricial.
O padrão de trabalho diz que cada colaborador responde a um chefe (ou líder, responsável, encarregado ou como queiram chamar) e que este “chefe” tem o dever de fazer a gestão dos trabalhos do colaborador, bem como de sua carreira e outros aspectos pessoais ligados ao trabalho. Até aí tudo bem, mas e quando eu respondo pra mais de uma área?
Uma realidade comum nas grandes, a estrutura matricial, faz com que colaboradores da área industrial tenham responsabilidade com a área de custos, ou com que colaboradores da área financeira devam responder para recursos humanos, e como isso funciona para o colaborador?
O colaborador deve ter claro que seu “líder” é aquele para o qual ele se subordina, e que fica responsável por todas as suas atividades independente de para onde essa informação seja enviada. O que cabe, principalmente às áreas de back-office, é definir políticas claras que todos devam obedecer independente de sua área de trabalho, tais como as políticas financeiras, os fechamentos contábeis e os processos de administração de pessoas.
Para isso as áreas precisam ter forte contato com todos os seus clientes internos divulgando periodicamente políticas e processos, fazendo cobranças mensais de seus procedimentos e muitas vezes, sendo redundante em comunicações rotineiras, para que não haja gaps gerados na falta de comunicação. É melhor ter seus clientes internos reclamando que recebem o mesmo comunicado todo mês do que correr o risco de faltar uma informação para o fechamento contábil ou da folha de ponto.
Este é mais um assunto em que comunicação excessiva e procedimentos e políticas claras evitam grandes problemas para a organização. E sua empresa, está preparada?
Roni Stefanuto Rodrigues
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